31 de mar. de 2010

29 de mar. de 2010


"O MITO DA CAVERNA

Há muito tempo atrás, o filósofo Platão criou o mito da caverna, onde, segundo, esse mito, haveria uma caverna subterrânea onde uma comunidade humana vivia sem nunca terem saído. A única coisa que conheciam eram suas próprias sombras refletidas nas paredes. A entrada dessa caverna ficava bem distante de onde eles estavam, mas todos sabiam onde eram, entretanto, ninguém nunca tentou sair, pois os mais antigos diziam que era muito perigo.

Porém, um dos membros, inquieto quanto a isso resolveu sair e viu que o mundo fora era muito bonito e não tinha nada de perigoso, pelo contrário, era um lugar onde poderiam viver muito bem. Voltou para a caverna e contou para todos o que viu. Ao ouvirem seu depoimento, a comunidade ficou chocada e passaram a condená-lo e tratá-lo como louco. Ele não se conformou quanto a isso, queria levar os outros para fora, para terem uma vida bem melhor. Entretanto, eles tinham muito medo de se arriscarem e resistiram àquilo que o rapaz falava.

O rapaz acabou sendo isolado, no entanto, ele continuou com sua missão de fazer a comunidade conhecer o mundo que existia fora da caverna. Até que um dia, o líder da comunidade concluiu que aquele rapaz representava uma ameaça, pois estava incitando a comunidade a desobedecer ordens há muito tempo estabelecidas. Ele convocou uma reunião onde foi decidido que ele deveria ser morto. O rapaz foi assassinado e a comunidade continuou a vivendo nas trevas.

PARA REFLETIR:
A grande questão é: Temos coragem de sair da caverna? Ou é melhor permanecer dentro da caverna e deixar as coisas como estão? Se permanecermos é porque somos alienados e incapazes de reconhecer a verdadeira realidade, permanecendo só nas aparências. Se sairmos, não teremos coragem de voltar e permanecer, pois quem conhece a realidade e se conscientiza dela, jamais descansará porque sabe de sua missão. Portanto, nos cabe em primeiro lugar, refletir sobre nosso gesto de contempladores; em segundo, é tomar consciência da nossa realidade; e em terceiro, é retornar a caverna para tirar quem ainda está lá."

23 de mar. de 2010



Trata-se de uma ferramenta que permite que sejam escritas mensagens de até 140 caracteres e enviadas a pessoas pré-cadastradas para tal. Os usuários escolhem de quem gostariam de receber suas mensagens e convidam amigos para compartilhá-las. Os textos, conhecidos por twitts, podem ser publicados na internet ou em mensagens SMS, via celular. Desde sua criação, em 2006, a ferramenta ganhou popularidade em todo o mundo e estima-se que hoje conte com 4 a 5 milhões de participantes. No Brasil, conquistou notoriedade no segundo semestre de 2008, com um público que costuma usar a internet por mais de 50 horas semanais, atualizando o próprio blog e enviando twitts para compartilhar conteúdo e contatar amigos. Por causa dessas funcionalidades, o Twitter pode ser utilizado em sala de aula para o contato do professor com colegas e alunos, já que representa um espaço de interação e compartilhamento de experiências de ensino e atividades da língua escrita.


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Curso Tecnologias colaborativas de aprendizagem:Blog e Webquest

Nome dos cursistas contemplados para fazer o Curso Tecnologias colaborativas de aprendizagem:Blog e Webquest que se inicia hoje 23/03/2010 com as professoras Angela e Léia.

1-Alaor Fonseca Filho
2-Elma Aparecida Gonçalves.
3-Fernanda de Souza Figueiredo.
4-Francisco Assunção da Silva
5-Guiomar Dutra Calheiros Lopes.
6-Heiracles Mariano Dias Batista.
7-Izequias Souza Neiva.
8-Keila Aparecida Almeida Cunha
9-Ramão Agedo Vieira.
10-Ricardo Pallaoro.
11-Ronaldo Dantas.
12-Ricardo Pallaoro
13-Roseli Ferreira Cavalcante.
14-Tânia Maria Tafarelo Rodrigues Araújo.
15-Vanessa Lucimara Fernandes.


NÓS DO NTE DESEJAMOS A TODOS UM EXCELENTE CURSO E MUITO SUCESSO!

Simted: assembléia de amanhã poderá basear restrições conta o Município

O Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação – Simted de Dourados reunirá todos os seus filiados nesta terça-feira (23), em sua sede, para uma Assembléia Geral onde apresentará a proposta da prefeitura de aumento salarial para professores e servidores administrativos da educação.A reunião será às 15h e todos os educadores presentes poderão opinar se aceitarão ou não o reajuste proposto pelo Município, que é de 3,5%. De antemão os educadores já disseram que como o reajuste está 88% abaixo do que a categoria reivindica (33%), poderá haver retaliações contra a política adotada pelo Executivo. Com os 33%, o salário dos servidores do Município seriam equiparados ao salário dos colegas do Estado.Além da proposta de reajuste, os educadores exigem também que até 2012, a prefeitura pague o piso salarial nacional sem considerar a regência, para quem leciona 20h por semana.Na última Assembléia do sindicato, os educadores foram unânimes em avisar que caso não estejam satisfeitos com o rumo das negociações, vão cruzar os braços por tempo indeterminado em sinal de protesto.Independente do resultado da reunião, o Simted já solicitou uma audiência com o secretário de Governo, Alziro Moreno, para relatar à ele a decisão dos educadores, isso já no dia seguinte da reunião, ou na quinta-feira (25).

19 de Março de 2010

Nota de esclarecimento – Contratação de professores convocados

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul vem por meio desta, esclarecer o processo julgado em primeira instância como desfavorável a UEMS no que diz respeito à contratação de professores convocados.
De acordo com a Procuradoria Jurídica da Instituição, a Universidade recorrerá do julgamento em defesa da regularidade e legalidade dos atos, haja vista que as convocações foram realizadas em sintonia com a Constituição Federal, com o Plano de Cargos e Carreiras (Lei Estadual 2230 de maio de 2001) e com a Resolução COUNI-UEMS nº 287, de 09 de novembro de 2005, que regulamentava e autorizava a contratação nas seguintes condições:
Art. 2º Poderá haver convocação durante o ano letivo para suprir vagas que surgirem nas unidades universitárias, em decorrência das seguintes situações técnicas e operacionais:I - criação de novos cursos;
II - licenças e afastamentos previstos nas legislações em vigor;
III - oferta de disciplinas em dependências;
IV - complementação e reposição de carga horária quando houver ausência de professor no decorrer do ano letivo
V - divisão de turmas para uso de laboratório;
VI - divisão de turmas para o oferecimento das aulas práticas de acordo com a legislação em vigor;
VII - divisão de turmas para a realização de Estágio Curricular Supervisionado;
VIII - atendimento no Núcleo de Prática Jurídica nas atividades práticas;
IX - adaptações curriculares nos casos de enquadramento em projetos pedagógicos novos, reformulados ou adequados;
X - oferecimento de disciplinas nos cursos em extinção gradativa;
XI - Estágio Curricular Supervisionado do Curso de graduação Normal Superior;
XII - oferta de disciplinas ou projetos de ensino vinculados à Educação Especial.
Além disso, mesmo os professores convocados, conforme permite a resolução, passam por processo seletivo público e provas de títulos, sendo garantido a toda a sociedade concorrer a estas funções.

FONTE:
http://www.uems.br/portal/noticia.php?idnot=4418

22 de mar. de 2010




Conceber a aprendizagem como uma atividade apenas de reprodução ou cumulativa. Nosso sistema cognitivo possui características muito específicas que condicionam nossa forma de aprender. Frente a outras espécies, que dispõem, em um alto grau, de condutas geneticamente programadas para se adaptar a ambientes muito estáveis,os seres humanos precisam se adaptar a condições muito mais variáveis e imprevisíveis, em grande medida devido à própria intervenção da cultura, e, portanto, precisam dispor de mecanismos de adaptação mais flexíveis, que não podem estar pré‑programados. Em resumo, nós precisamos de processos de aprendizagem muito potentes.
A prolongada imaturidade da espécie humana permite que nos adaptemos lentamente às demandas culturais (…), graças ao efeito amplificador dos processos de aprendizagem sobre nosso sistema cognitivo, que de fato tem uma arquitetura surpreendentemente limitada. Assim, diferentemente, por exemplo, do computador em que escrevemos estas linhas, nós, as pessoas, temos uma capacidade de trabalho simultâneo muito limitada, ou memória de trabalho, dado que podemos absorver ou ativar muito pouca informação ao mesmo tempo.
(…) Essa capacidade limitada pode, contudo, ser notavelmente ampliada por meio do aprendizado, que nos permite reconhecer situações que já havíamos enfrentado antes ou automatizar conhecimentos e habilidades, reservando essas escassas capacidades para o que há de realmente novo em uma situação.
Nossa memória permanente não é nunca uma reprodução fiel do mundo, nossas recordações não são cópias do passado, mas reconstruções desse passado a partir do presente. Assim, a recuperação do que aprendemos tem um caráter dinâmico e construtivo: diferentemente de um computador, somos muito limitados na recuperação de informação literal, mas muito dotados para a interpretação dessa informação.
(…) Na verdade, o aprendizado e o esquecimento não são processos opostos. (…) De fato, com suas limitações na memória de trabalho e na recuperação literal da informação, o sistema humano de aprendizado e memória é o dispositivo de aprendizagem mais complexo que conhecemos. Os computadores conseguem superar o rendimento humano em muitas tarefas, mas é difícil imaginar um computador que aprenda tão bem quanto um aluno – embora, talvez, muitos professores assumam, quando ensinam, que seus alunos aprendem tão mal quanto um computador, uma vez que, paradoxalmente, a aprendizagem escolar tende a exigir dos alunos aquilo para o que eles estão menos dotados: repetir ou reproduzir as coisas com exatidão. (…) Esta é, talvez, a tese central do construtivismo psicológico, o que todo modelo ou postura baseada nesse enfoque tem em comum: o conhecimento nunca é uma cópia da realidade que representa.

18 de mar. de 2010

Sete motivos para um professor criar um blog!



A intenção é trazer para cá algumas das idéias
que a gente vê perdidas pelo mundo — real ou virtual
(Blog de Nelson Vasconcelos)

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.

Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com freqüência para serem comentados.

Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje.

No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.

Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.

1- É divertido

É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários.

2- Aproxima professor e alunos

Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.

3- Permite refletir sobre suas colocações

O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.

4- Liga o professor ao mundo

Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.

5- Amplia a aula

Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.

6- Permite trocar experiências com colegas

Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)

7- Torna o trabalho visível

Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?

Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!



Referências bibliográficas:

DICKINSON, Guy. Weblogs: can they accelerate expertise? Tese de mestrado em Educação da Ultralab, Anglia Polytechnic University, Reino Unido, 2003. Acesso em: 29 jul. 2005.

GENTILE, Paola. Blog: diário (de aprendizagem) na rede. Nova escola, jun./jul. 2004. Acesso em: 29 jul. 2005.

KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

LEARNING and Leading with Technology. BlogOn, 2005. vol 32, n. 6.

12 de mar. de 2010

Tutorial do Webquest


Núcleo de Tecnologia Educacional de Dourados-MS – NTE oferece Curso Tecnologias Colaborativas de Aprendizagem: Blog e Web Quest !

Sabendo que as tecnologias educacionais precisam ser acessíveis a todos os professores e para que estes dotados de conhecimentos, atitudes, práticas e posturas compatíveis possam assegurar a efetiva utilização delas em seus afazeres profissionais, o Núcleo de Tecnologia Educacional de Dourados-MS – NTE proporcionará no período de 23/03 a 04/05/2010 o Curso Tecnologias Colaborativas de Aprendizagem: Blog e Web Quest, o qual será oferecido aos professores das Escolas Estaduais do Município de Dourados.
No curso, os professores poderão aperfeiçoar seus conhecimentos utilizando aplicativos como: editor de texto, produção de slides, e outros recursos e ferramentas multimídias e internet. Durante as atividades serão propostos trabalhos organizados na forma de projetos de aprendizagem com a utilização de Blogs e Webquests em ambiente escolar.
Considerando que as vagas são limitadas (15), o critério de seleção será a ordem de chegada das fichas em anexo devidamente preenchidas, lembrando que os participantes do curso deverão ter no mínimo, conhecimentos básicos em informática educativa.
A referida capacitação com carga horária de 70 horas acontecerá na Sala de Tecnologias do NTE, situada à Av. Presidente Vargas 309 – Centro e será oferecida as terças e quintas-feiras, no turno vespertino (13h00min às 17h00min horas).
As fichas de inscrições enviadas às escolas deverão ser encaminhadas ao NTE, via e-mail (ntedourados.cursos@gmail.com) até 18/03/2010

11 de mar. de 2010

André concede reajuste ao Magistério e torna o piso de MS o 3º melhor do País

Campo Grande (MS) – O governador André Puccinelli anunciou hoje (09), em reunião com diretores e diretores adjuntos das 366 escolas estaduais, reajuste salarial de 4,5% aos professores, acima dos 4,16% proposto pela Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), que juntamente com a incorporação da regência refletirá num aumento real de 9,73% sobre o salário. Desta maneira, Mato Grosso do Sul terá o terceiro melhor piso salarial da categoria no Brasil. Além disso, o governador também irá conceder reajuste entre 15% a 30% na gratificação recebida pelos diretores, diretores-adjuntos e secretários das escolas.

“É muito mais que a federação pediu, não só em termos pecuniários, mas principalmente no relacionamento governo do Estado com o grupo Magistério e administrativo da área das secretarias de escolas. Queremos que o ensino médio do nosso Estado de Mato Grosso do Sul seja o melhor do País e temos que valorizar os profissionais da educação”, afirma o governador, lembrando também que o percentual é acima da inflação.

De acordo com o governador, o governo procurou ampliar as discussões sobre o reajuste do magistério com a colaboração dos diretores e diretores-adjuntos. “Porque talvez, o que a Escola Oito de Maio, em Iguatemi, pensa, não seja o mesmo que a escola Padre José Daniel, em Vicentina, ou Jonas Belarmino da Silva, em Culturama, pense, porque há peculiaridades regionais e municipais, mas a uma meta só todos temos que nos ater, que é a educação de Mato Grosso do Sul para tornar um dia o melhor Ensino Médio público do País. Esse é um sonho que todos nós temos que ter”, avalia.

Para Puccinelli, a política partidária não deve influir nas áreas da educação, segurança e saúde. “Temos que ter uma política de educação para o Estado de Mato Grosso do Sul. Das 366 escolas, 200 estavam em situação de dificuldades. As 200 piores estão quase todas reformadas ou encaminhadas. Mas, não é importante só a edificação, as valorizações profissional e salarial também são importantes”, ressalta.

Segundo o governador, todos os compromissos feitos pela administração estadual estão sendo cumpridos, mesmo que não estejam documentados. “Cumprimos integralmente o que foi combinado com todas as categorias e não poderia ser diferente para podermos ser respeitados e termos até o dia de hoje, três anos de mandato, nenhum dia de greve. Eu agradeço aos servidores públicos do meu Estado, do estado de Mato Grosso do Sul, que nos orgulha”, afirma.

Pela proposta do governo do Estado, que já foi encaminhada à Assembleia Legislativa juntamente com o reajuste dos docentes, para os diretores o reajuste ficará entre 15% e 23%, conforme a tipologia da escola. Os diretores-adjuntos terão o aumento entre 16,67% e 27,27% e para os secretários de escola, o reajuste será entre 20% e 30%. “Para que vocês possam ter tranqüilidade salarial para que possam se dedicar a pensar, além da didática pedagógica, pensar como gerentes”, comenta Puccinelli.

Magda Tebcharani - Noticias MS




trabalhadores em educação de Dourados decidiram hoje que querem ter o salário equiparado ao dos servidores em Educação do Estado. A decisão foi tomada hoje (11), durante uma Assembléia com centenas de professores e servidores de outros setores da Rede Municipal de Ensino na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – Simted de Dourados.Essa equiparação seria um aumento de 33% no salário base dos educadores, que têm esse percentual de defasagem em ralação aos colegas do Estado. Foi decidido também, que até 2012, o Município deverá pagar o piso salarial nacional sem considerar a regência, para quem leciona 20h por semana.Os trabalhadores querem ainda que a prefeitura esteja aberta para outras pautas de negociações e organizará na devida época, agendas com candidatos ao Legislativo e Executivo do Estado, na busca de ter deles um compromisso com a educação.Amanhã (12), às 14h30, essas reivindicações aprovadas hoje serão discutidas com a Secretaria de Governo da prefeitura de Dourados. Os educadores foram unânimes em avisar que caso não estejam satisfeitos com o rumo das negociações, vão cruzar os braços por tempo indeterminado em sinal de protesto.


Rede Pública de ensino não terá aulas no dia 16/03/2010

O Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação – Simted de Dourados está distribuindo material relativo à Paralisação Nacional do próximo dia 16. Nessa data não haverá aula nas escolas das Redes Municipais e Estaduais de Ensino, por isso o sindicato orienta os pais a não mandarem seus filhos para a escola, uma vez que os professores estarão no ato público que será realizado na Praça Antônio João.A mobilização partiu da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE e busca pressionar Estados e Municípios para que cumpram a Lei 11.738/2008 que instituiu o piso salarial nacional, que na época era de R$ 950 e hoje deveria estar em R$ 1.312,85 para professores normalistas (com magistério).Além disso, os professores lutam também pelo aumento da hora atividade dos atuais 25% para 33,33%. Essa hora atividade é o tempo que os professores têm para preparar as aulas para os alunos. Sem o aumento, a qualidade das aulas poderá ser prejudicada.Outro ponto defendido pelos sindicatos em todo o país é a elaboração e adequação dos Planos de Cargos e carreiras do Magistério, que estava previsto para o final do ano passado, mas ainda não aconteceu.RegionalEm âmbito local, os sindicatos protestam contra o governador André Puccinelli, que foi um dos políticos que entraram na Justiça para não pagar aos professores o que a lei determina.No material que está sendo entregue às escolas o prefeito Ari Artuzi também é citado como não cumpridor da lei. “É uma vergonha o que esses governantes estão fazendo com a educação”, diz um trecho do panfleto.Mais abaixo, os educadores de Dourados voltam a ganhar voz. “Os profissionais da educação de Dourados querem que a prefeitura remunere condizentemente a categoria. Quem a adequação imediata de seu Plano de Cargos e carreiras. Querem melhor estrutura para a realização da importante missão de educar. Querem o fim das contratações temporárias obscuras. Querem aumento dos recursos da educação dos atuais 25% para, no mínimo, 30% dos impostos municipais”, reivindicam os trabalhadores em educação.Os professores e demais educadores deverão estar na Praça Antônio João às 8h do dia 16 (terça-feira). Todos estão convocados, filiados e não filiados. Os diretores das escolas e representantes sindicais deverão auxiliar na mobilização.