Software Livre na Educação!

31 de mai. de 2010

Migração para software livre provoca descobertas na escola
Professora Vanessa Nogueira promoveu a migração do software proprietário para o software livre.

Autor: Arquivo pessoal

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Liberdade de criação, modificação, distribuição, e estudo e execução. Esse é o conceito do software livre (SL), criado na década de 1980 pelo pesquisador Richard Stallman, com o intuito de construir uma rede colaborativa para o desenvolvimento desse tipo de programa tecnológico. Se antes era visto com preconceito, hoje o software livre está difundido em diversas áreas, especialmente na educação. Foi o que percebeu a professora Vanessa Nogueira. Em uma escola de ensino fundamental da periferia de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, ela promoveu a migração de software proprietário para software livre na instituição e descobriu um “um novo universo para se trabalhar com educação”.

No início, Vanessa, professora de informática, queria conhecer o software livre, tão comentado pelos amigos, apenas por curiosidade. “Quando resolvi testar, ver as possibilidades, vantagens e desvantagens, comecei a ler sobre o assunto e descobri que a escolha pelo uso de software livre vai além da aparência”, diz. Pouco tempo depois de iniciar o trabalho com a nova ferramenta ela descobriu que o SL estava diretamente relacionado com a educação, no sentido de trabalhar com autonomia, cidadania e criatividade tanto com alunos quanto com professores.

Ela decidiu então realizar a migração no Colégio Marista, onde trabalhava, com um grande trabalho de conscientização. “Passei a acreditar que só podemos efetivar uma gestão escolar democrática se ela for mediada por tecnologias livres. Uma mudança implica desafios, colaboração, participação e comprometimento dos envolvidos no processo”, afirma. Ela se dedicou a promover debates, vídeos tutoriais, grupos de discussão para explicar os motivos da mudança. Vanessa ainda organizou trabalhos com os professores do colégio com softwares livres dentro do sistema proprietário, para que todos se acostumassem com as novas ferramentas. “Só depois trocamos definitivamente, para ninguém estranhar ou reclamar”, conta.

Com as possibilidades descobertas no software livre, Vanessa aprendeu a promover uma série de atividades pedagógicas. “Colocamos o laboratório interagindo com a sala de aula. Os alunos agora têm um blog deles, onde discutem e colocam suas histórias, como as que criam na hora do conto. As tecnologias livres devem estar integradas ao contexto escolar, no planejamento, no trabalho da sala de aula, na biblioteca escolar”, considera. Para ela, essas estratégias só se tornaram possíveis devido a liberdade de trabalho e mudanças proporcionadas pelo uso das tecnologias livres.

“Além de contribuir para a comunidade, de apoiar uma cultura de liberdade ao conhecimento, temos softwares estáveis, seguros, sem a ameaça de vírus”, defende a tecnologia livre. Ela afirma que a aceitação foi “excelente” entre professores e alunos e que os pais passaram a fazer parte do processo. “Os estudantes tiveram a oportunidade de mostrar novas descobertas aos pais, ampliando a rede de conhecimento, e hoje muitos usam em suas casas”, diz.

Com quase três décadas de sua criação, o software livre só ganhou impulso no Brasil em meados de 2005, quando seu uso começou a ser incentivado pelo Governo Federal. Apesar de livre, ele não é gratuito, mas pode ser copiado e modificado livremente. O baixo custo é apontado como uma das maiores vantagens do SL.

O Ministério da Educação (MEC) incentiva o uso de tecnologias livres na educação por meio do Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), com a distribuição do Linux Educacional, instalado nos equipamentos distribuídos para a rede urbana e rural. O estado que mais vem estimulando e desenvolvendo o uso dessa tecnologia na área da educação é o Rio Grande do Sul, sendo que, em Porto Alegre existe uma rede em sistema de software livre para escolas públicas.

(Rafania Almeida)

Olimpíada de Língua Portuguesa recebe inscrições até 7 de junho

Professores da educação básica da rede pública têm até 7 de junho para se inscrever na Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O concurso, promovido pelo Ministério da Educação junto com a Fundação Itaú Social, ocorre a cada dois anos e se destina a alunos dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio. As inscrições devem ser feitas via internet.

Todos os participantes terão que escrever um texto sobre o tema O lugar onde vivo. Para os estudantes dos quinto e sexto anos, o formato deve ser de poesia. Os alunos dos sétimo e oitavo anos participam com dissertações do tipo memória. Os concorrentes do nono ano do ensino fundamental ao primeiro ano do ensino médio escreverão crônicas e os estudantes do segundo e terceiro anos do ensino médio participam com artigos de opinião.

A última edição da Olimpíada teve a participação de 6 milhões de alunos, com mais de 200 mil professores inscritos. Os educadores interessados em participar devem verificar primeiro se a secretaria de Educação do seu município aderiu à competição. Até a última semana, 5.020 municípios, 49.979 escolas e 115.360 professores tinham se inscrito para participar do concurso.

Uma delas é Sônia Pereira, professora da escola estadual Nair Palácio de Souza, de Nova Andradina (MS). Em 2008 ela foi uma das vencedoras da Olimpíada e acredita que a participação no concurso melhora o interesse dos alunos pela disciplina.

- No início, eles relutaram um pouco. Mas depois eles gostaram e foi até difícil no final escolher os melhores textos.

Os professores inscritos recebem um material didático para trabalhar a produção de texto em sala de aula a partir de oficinas. Cada escola deve escolher os melhores trabalhos que disputam uma seleção municipal. Em seguida, há uma etapa estadual, em que são escolhidos os 500 melhores textos, que vão participar de uma seleção regional, com 152 classificados. Por fim, a etapa nacional escolhe e premia os 20 melhores trabalhos.

Professores e alunos que chegam à etapa nacional recebem medalhas e computadores. Os classificados em etapas anteriores também ganham medalhas, além de livros e aparelhos de som. Mais informações podem ser obtidas no site do concurso ou pelo telefone 0800 771 9310.
Fonte: click PB

MEC cria "Enem" para professores

O Ministério da Educação (MEC) instituiu na segunda-feira (24) o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. O ministério pretende realizar a primeira prova em 2011. Na primeira edição, poderão participar educadores dos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano) e da educação infantil.

Segundo portaria publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ficará responsável pela prova, que será constituída de uma avaliação de conhecimentos, competências e habilidades.

Uma consulta pública sobre o exame está aberta desde a última quarta-feira (19) e terá duração de 45 dias, no site do Inep.

A seleção será parecida com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O professor fará a prova e poderá usar a nota para ingressar em qualquer uma das redes de ensino que aderirem ao programa.

De acordo com a portaria, os objetivos da prova são subsidiar a contratação de docentes para a educação básica dos estados e dos municípios e conferir parâmetros para autoavaliação dos futuros docentes, com vistas à continuidade da formação e à inserção no mundo do trabalho.

Além disso, o exame pretende oferecer um diagnóstico dos conhecimentos dos futuros professores para subsidiar políticas públicas de formação continuada e criar um indicador qualitativo que poderá ser incorporado à avaliação de políticas públicas de formação inicial dos docentes.

Secretarias de Educação interessadas em usar os resultados do exame terão de formalizar adesão junto ao Inep. A forma de utilização para a contratação de docentes será definida por cada secretaria.

O exame será realizado anualmente, com aplicação descentralizada das provas. A participação dos professores será voluntária, mediante inscrição. Assim, como no Enem, o docente terá um boletim de resultados após fazer a prova.

Segundo a portaria, o Inep montará um banco de dados e emitirá relatórios com os resultados do exame e irá disponibilizá-los para instituições de educação superior, secretarias de educação e pesquisadores. Resultados individuais só poderão ser usados com autorização do candidato.

Os procedimentos, prazos e outros aspectos operacionais do exame, assim como a inscrição dos interessados e outras normas serão estabelecidos em nova portaria do Inep.

Segundo entrevista da coordenadora-geral de instrumentos e medidas educacionais do Inep, Gabriela Moriconi, concedida ao G1 na última terça-feira (18), a prova terá vários temas, como metodologia de ensino, políticas educacionais, direito e conteúdos específicos.

Para criar o programa, foram analisados países que buscam ter um padrão de professores. Esses países foram Austrália, Canadá, Cingapura, Chile, Cuba, Estados Unidos e Inglaterra.

"São países com sistemas de ensino e contextos diferenciados, mas todos entendem que o bom professor tem de ter domínio do conteúdo que vai lecionar e conhecer as metodologias de ensino", disse Gabriela.

Fonte: G1

Escola sem livros agora é fora da lei

Agora é lei: todas as escolas da rede pública e particular são obrigadas a ter bibliotecas. Sancionada pelo presidente Lula e publicada ontem no Diário Oficial da União, a Lei Federal nº 12.244/ 2010 determina que as instituições de todos os sistemas de ensino tenham um espaço com acervo de livros de, no mínimo, um título por aluno matriculado. Cada sistema deverá adaptar o acervo conforme sua realidade, além de divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das bibliotecas escolares. O prazo para instalação dos espaços destinados a livros, material videográfico, documentos para consulta, pesquisa e leitura é de dez anos.

No Brasil, pouco mais de um terço (52.355) das 152.251 instituições de ensino fundamental das redes pública e privada dispõem de biblioteca, de acordo com o Censo Escolar 2009. No Distrito Federal, a situação é um pouco melhor. Das 833 escolas públicas e particulares de ensino fundamental, 481 têm bibliotecas (58%). Dessas, 227 são públicas.

Inaugurada em agosto do ano passado, a Escola Classe 2 da Estrutural já tem uma sala reservada e decorada, mas faltam estantes para organizar o pequeno acervo e atender aos 786 estudantes. Boa parte dos 1,5 mil livros, alguns doados e outros cedidos pela Secretaria de Educação do DF (SEDF), está guardada em caixas. Enquanto isso, o jeito é trabalhar com livros dentro de sala de aula. "Queria uma biblioteca para eu ler e estudar em silêncio", diz o pequeno Matheus Feitosa, 8 anos. "Quando a gente precisa de uma matéria para estudar, não tem onde pesquisar", lamenta Luís Felipe Costa, 8.

Como era de se esperar, a realidade é outra no Colégio Marista de Brasília, ensino fundamental. Para atender à demanda dos cerca de 2,8 mil alunos, o Centro de Referência da Aprendizagem, como é chamada a biblioteca, tem três andares com 37 mil livros para todas as idades, 25 computadores, cabines para estudo individual e para grupos, sala de vídeo, videoteca, mapoteca, além de um bibliotecário e seis assistentes para gerir tudo isso. As colegas Juliana Barros e Marcelle Borges, 13 anos, sempre frequentam o espaço. Juliana destaca a quantidade de recursos para ajudar em trabalhos e deveres de casa. Marcelle gosta do silêncio.

Na avaliação de Marcelo Soares, diretor de políticas de formação, materiais didáticos e tecnologias para educação básica do Ministério da Educação, a biblioteca é essencial para o desenvolvimento cultural e intelectual de crianças e jovens, além de servir para aprimorar o gosto pela leitura e pesquisa. Ele destaca, no entanto, que várias pesquisas têm demonstrado que só a existência do espaço físico não é suficiente. E admite que há muito o que aprimorar, como ampliação e atualização do acervo, melhoria da infraestrutura, mobiliário e formação de profissionais que atenderão o público. "Mas o primeiro passo é as bibliotecas existirem. Quando isso acontecer, é preciso que tenham condições de fazer com que o aspecto qualitativo também vá se aprimorando."

"Se não houver um programa pedagógico e uma estrutura adequada, não adianta", alerta o bibliotecário Luiz Antônio Gonçalves da Silva. "As bibliotecas são sempre relegadas a segundo plano, falta pessoal habilitado. É um local onde ficam professores e funcionários com problemas de saúde ou de adaptação. Se isso permanecer, não adianta."
Fonte: Correio Braziliense

Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior no Estado de Mato Grosso do Sul – PIP A R T I C I P E - I N S C R I Ç Õ E S A B E R T A S

26 de mai. de 2010

Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior no Estado de Mato Grosso do Sul – PIBICJr-MS
http://www.fundect.ms.gov.br

P A R T I C I P E - I N S C R I Ç Õ E S A B E R T A S
05/04/2010 a 03/06/2010

OBJETIVO: Despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes do Ensino Fundamental, Médio, EJA e Profissionalizante da Rede Pública do Estado de Mato Grosso do Sul, estadual ou municipal, mediante sua participação em atividades de pesquisa e/ou de extensão universitária, sob a orientação de pesquisador vinculado à instituição de ensino e/ou pesquisa de Mato Grosso do Sul.

INSTITUIÇÕES EXECUTORAS:
FUNDECT- Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul
SED-MS: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul
CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

INSTITUIÇÕES PARCEIRAS:
UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados
UEMS – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
UCDB – Universidade Católica Dom Bosco
UNIDERP – Universidade Anhanguera-Uniderp
CNPGC - Embrapa Gado de Corte (Campo Grande)
CPAO – Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados)
CPAP – Embrapa Pantanal (Corumbá)

BOLSA E VALOR:
1. Serão concedidas 130 (cento e trinta) bolsas
2. O período de duração da bolsa será de 12 (doze) meses
3. O valor de cada bolsa é de R$ 100,00 (cem reais) mensais, que será paga em conta corrente aberta no Banco do Brasil em nome do estudante aprovado


QUEM PODE CONCORRER – REQUISITOS PARA O ESTUDANTE:
1. Ser estudante de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental; de 1º ou 2 º ano do Ensino Médio da Rede Pública de ensino
2. Dispor de no mínimo 8 (oito) horas semanais para as atividades vinculadas à bolsa
3. Não ter vínculo empregatício
4. Registrar, na ficha de inscrição, pela Internet, os documentos pessoais: Cédula de Identidade (RG) e CPF
5. Estar matriculado em escola pública localizada em um dos municípios abaixo:
Amambai Campo Grande Dourados Maracaju Ponta Porã
Anastácio Cassilândia Glória de Dourados Miranda Três Lagoas
Aquidauana Chapadão do Sul Guia Lopes da Laguna Mundo Novo
Bataguassu Corumbá Ivinhema Naviraí
Bonito Costa Rica Jardim Nova Andradina
Camapuã Coxim Ladário Paranaíba

COMO SE INSCREVER:
1- O formulário de inscrição está online - na INTERNET, diretamente pelo portal da FUNDECT www.fundect.ms.gov.br.
2- O roteiro de inscrição também está no portal da FUNDECT

MAIS INFORMAÇÕES:
1- Leia na íntegra o Edital Chamada FUNDECT/CNPq/SED-MS N° 03/2010 – PIBICJr-MS no portal da FUNDECT
* http://www.fundect.ms.gov.br
2- INSCRIÇÃO É REALIZADA PELA INTERNET NO SIGFUNDECT
3- DÚVIDAS PELO E-MAIL: secretaria@fundect.ms.gov.br
Telefone FUNDECT - 3351-2550 - Sr. Valdir ou Sr. Frederico
Telefone Secretaria de Educação de MS - 3318-2341 - Sra. Shirley

14 de mai. de 2010

Secretaria de Estado de Educação abre cadastro para escolha de profissionais para atuarem nos Centros de aprendizagem e Aperfeiçoamento Tecnológico-CAATs/Programa Inclusão Digital.


Campo Grande (MS) - A Secretaria de Estado de Educação (SED) publicou hoje (13), no Diário Oficial, edital com abertura do cadastro para escolha de profissionais para atuarem nos Centros de Aprendizagem e Aperfeiçoamento Tecnológico (CAAT) -Programa Inclusão Digital, localizados na rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul.



A ficha de cadastramento estará disponível no site www.sed.ms.gov.br, a partir das 7h30 do dia 17 até às 17h30 do dia 21 de maio, devendo o interessado acessar o link "cadastramento de professor" para o Centro de Aprendizagem e Aperfeiçoamento Tecnológico (CAAT) e seguir as instruções solicitadas.



Concluído o preenchimento, após a revisão e/ou correção de todos os dados, o candidato deve clicar no link enviar, para finalizar a inscrição. A Secretaria de Estado de Educação não receberá ficha de cadastramento impressa.



O candidato deve possuir formação superior com comprovante de colação de grau. Deverá possuir conhecimento e domínio das ferramentas de informática, Open Office e Office.



O candidato realizará prova prática, em data, horário e local, de acordo com o município escolhido no momento de sua inscrição, conforme cronograma a ser divulgado a partir do dia 12 de maio de 2010, no endereço eletrônico da SED.



A realização da prova será no dia 30 de maio de 2010, no município de escolha do interessado. Os municípios que vão realizar as provas são: Dourados, Ponta Porã, Nova Andradina, Naviraí, Três Lagoas, Corumbá, Coxim, Aquidauana e Campo Grande.



Serão exigidos os seguintes conhecimentos técnicos necessários à realização da prova: IPD (hardware e software); Sistemas operacionais (Windows e Linux); Gerenciadores de arquivos (Windows Explorer e outros); Estrutura de pasta; aplicativos do Office/Open Office; Word/Writer; Excel/Calc; Power Point/Impress; acessórios; paint; internet; navegação; pesquisa (busca); correio eletrônico; giffes e hiperlink.



A lista dos candidatos aptos será divulgada no dia 9 de junho de 2010, no site da Secretaria de Estado de Educação, nos Núcleos de Tecnologias Educacionais (NTEs) e no mural das unidades que possuem os Centros de Aprendizagem e Aperfeiçoamento Tecnológico (CAAT). Serão considerados aptos os candidatos que obtiverem nota igual ou superior a sete, de um total de dez pontos. Os candidatos aptos passarão a compor um banco de candidatos específico para os CAATs.



O edital pode ser conferido na edição do DOE de hoje (13), no site www.imprensaoficial.ms.gov.br .

13/5/2010

Funcionário Administrativo Também Educa!

O funcionário administrativo conquistou grandes avanços em relação ao seu lugar na escola, entretanto, nem sempre foi assim, essa valorização foi processual e demorada.
Se buscarmos na história da educação brasileira, verificarmos que desde a vinda dos jesuítas já existiam os funcionários que auxiliavam na catequização dos ‘gentios’.
De acordo com Monlevade (2006, p. 42) os primeiros funcionários já se faziam presentes na construção e no funcionamento da primeira escola, o Colégio dos Jesuítas. Atuavam como coadjuvantes na educação, enquanto os professores davam aula eles quem cuidavam dos bastidores, organizando os espaços escolares, atuando como “cozinheiros, enfermeiros, sacristães, horticultores, bibliotecários, vaqueiros, administradores de fazendas, pilotos de navio, construtores, pintores e em outras ocupações mais ou menos relacionadas ao processo de ensino. (MONLEVADE, 2006, p. 44)
No Brasil Império temos uma reorganização das funções na escola, em que toda a estruturação da escola desde a documentação, escrituração e os cuidados gerais ficavam a cargo do professor, tendo o auxílio de um escravo apenas para oferecer água às crianças. Não se tem neste período, muita preocupação com a educação. Somente a partir de 1834 com as aulas régias é que surgem novamente, os funcionários nas escolas.
Já no século XX, começam a surgir dois tipos de funcionários, aqueles indicados por políticos ou por nomeação pública, para atuarem como auxiliares ou como inspetores de alunos. Posteriormente, com a organização de sindicatos e associações, surgem os serviços terceirizados. E, foi a partir da LDB 9394/96 que ao dispor um capítulo sobre os profissionais da educação é que se pode ter uma melhor visibilidade e inserção desse profissional da educação.
Em meio a esse contexto, podemos detectar uma nova postura para o funcionário administrativo, não o colocando de forma subalterna ao professor, mas sim, numa perspectiva igualitária, fazendo-o atuar também como educador.
O funcionário administrativo, paulatinamente, ao buscar os seus direitos e valorização por meio de capacitação e sindicalização, acabou por compreender a sua função no ambiente escolar, por mais que desempenhe uma função técnica, ele é parte do processo escolar, ao abrir um portãol para recepcionar o aluno, acaba por atuar como educador que cumprimenta e demonstra respeito e organização, a merendeira não fará apenas o alimento, mas organizará junto com os outros segmentos e mesmo com os professores, ações educativas com o manejo e reaproveitamento dos alimentos. O secretário ao atender a comunidade escolar, e os segmentos da escola, desenvolverá ações que necessitem de sua postura de educador.
Enfim, todos os profissionais que desempenham função na escola, são educadores em potencial, pois organizam, estruturam, assessoram de forma educativa as ações existentes na escola e, devem se ver não mais como um fragmento ou uma parte isolada, mas sim, como um segmento essencial na formação do indivíduo enquanto cidadão e ator social.

Nubea Rodrigues Xavier
Professora e mestrando em educação pela UFGD.
Referências Bibliográficas
SILVA, M. Abadia; MONLEVADE, João. Quem manda na educação no Brasil? Brasília: IDEA, 2006.
BRASIL. Lei nº 9.394, 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

6 de mai. de 2010

MESTRANDA ESCREVE SOBRE A RESPONSABILIDADE DO PROFESSOR!


Isso também é responsabilidade do professor?

A escola desde a sua propagação no Brasil buscou educar a criança para o convívio com os adultos e, paulatinamente, foi se adaptando de acordo com as pressões advindas do meio social, seja com os jesuítas, com o movimento higienista, ou pelos interesses políticos e sociais, se moldando às exigências advindas do campo político, social ou religioso, ora resistindo, ora se reestruturando conforme as necessidades advindas do seu meio.

Toda essa configuração da escola e, consequentemente, da função do professor foi construída em torno do aluno, visando suas peculiaridades, seus direitos e sua inserção como cidadão na sociedade. Perpassando à educação as inúmeras funções além da formação educacional, como a preparação desse aluno para o mercado de trabalho, ou ainda, da sua formação crítica enquanto indivíduo. Coube ao professor inserir além dos seus conteúdos pedagógicos, todos os assuntos pertinentes ao momento social, político e cultural, tendo a função de discutir, conscientizar ou sensibilizar seus alunos.

Entretanto, atualmente, essa configuração da escola, tem ultrapassado a finalidade educacional da mesma e tem externado outros campos da organização social, em que responsabilidades que outrora eram restritas a outrem, tem recaído quase que exclusivamente, à escola.

Atualmente, observamos que práticas simples como o respeito e a disciplina são valores que não estão mais delegados, somente, a cargo da família; assim como os cuidados com a higiene pessoal, com a vestimenta e com a postura, também, foram repassadas para o desenvolvimento de atividades na escola; os cuidados com a sexualidade da criança e do adolescente; a prevenção de doenças, epidemias e pandemias; os valores como amor ao próximo, caridade e respeito, devem ultrapassar as portas das igrejas e devem ser desenvolvidas nos projetos de ensino dos professores; os cuidados com a utilização das mídias, a preparação para o mercado de trabalho; a preservação ambiental; aquecimento global; o desenvolvimento do senso crítico sobre política e cultura; o desarmamento populacional; a não-violência; o não uso de drogas, entre outros, devem ser discutido em ambiente escolar, enfim, percebemos que a escola e, por conseguinte o professor tem abrangido algumas responsabilidades que aos poucos tem sido deixada de ser feita pela própria família, pelo governo, pela igreja, ou seja, pela própria sociedade.

A escola e o professor tem ficado como provedores, quase que exclusivos de responsabilidades que deveriam ser divididas com todos os setores sociais, acabamos por termos profissionais da educação sobrecarregados de funções que poderiam ser resolvidas ou amenizadas em outros ambientes. Aos pais, tias, avós ficam apenas o dever de remetê-lo a escola e cobrá-lo sobre seus resultados, sem questionar ou auxiliar sobre o processo por qual passam. Ao governo fica a solução de problemas sociais que acabam por também dividir com a escola.

Por fim, questionamos: é só a escola que deve ter essas inúmeras funções? E, por que não está dando conta de solucionar tantas problemáticas? Quem poderia, então, sanar todos esses problemas? Será que não estamos sobrecarregando a escola e seus profissionais da educação com um fardo tão pesado?

Podemos dizer que enquanto educadores; estamos tentando nos equilibrar na corda da responsabilidade que balança sofrivelmente entre a tentativa de amenizarmos os problemas e assumir ainda mais funções. Por mais que buscamos soluções e, é claro estamos conseguindo alguns resultados positivos, percebemos que é uma luta árdua e desleal em que nós de um lado dessa queda de braço, nos colocamos a disposição de mais uma exigência a nós delegada, por outro lado nos surpreendemos com o distanciamento que o indivíduo e a sociedade se propõem a fazer ao que tange a educação das crianças e dos adolescentes.

Enquanto professora, não me desobrigo de realizar tais tarefas, compreendo que é realmente interesse e dever da escola em desenvolvê-las, discuti-las ou aplicá-las; o que critico é justamente, o desinteresse e distanciamento do sujeito enquanto ser social, em dividir a responsabilidade dos seus, com a escola e, consequentemente com o professor.

Se não repartirmos a responsabilidade da educação de nossas crianças e adolescentes quem poderá se responsabilizar pelas falhas ou acertos do nosso adulto? Eu? Você? Eles? Eu prefiro que sejamos nós.



Nubea Rodrigues Xavier
Mestranda em Educação pela UFGD e professora da rede estadual de educação,multiplicadora do NTE Dourados MS.

5 de mai. de 2010

Caros professores!

CURSO NA UFGD SOBRE RACISMO E ANTIRARACISMO!


Vejam as informações sobre curso na UFGD. Os temas estão ótimos e é um assunto de que precisamos tomar conhecimento pois faz parte do currículo escolar!


Entre os dias 19 e 21/05/2010 acontecerá o III Seminário Racismo e Antirracismo: Educação para a diversidade. Considerando a importância do tema para educação, solicito que me ajudem a divulgar. As Inscrições costumam esgotar rapidamente. No site da UFGD, na página à direita, vocês encontraram o ícone do Seminário que possibilitara a inscrição.
Na programação estão previstos minicursos e palestras sobre Literatura Africana de Países de Língua Portuguesa; Diversidade Cultural e Educação Indígena; Relações Étnicorraciais e Educação na UFGD. Para acessar a programação completa basta acessar o site http://www.seminario.webdourados.com.br/programacao.asp As inscrições devem ser feitas no próprio site do evento, no período de 3 a 16 de maio.

NTE ABRE INSCRIÇÃO PARA CURSO TIC ATÉ 16 DE ABRIL.

3 de mai. de 2010

O Núcleo de Tecnologia Educacional de Dourados- NTE, vem através do presente comunicar que foram prorrogadas até 16/04/2010 às inscrições para participação de profissionais em educação, junto ao Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC, conforme CI Circular nº 005/NTE 2010 encaminhada via e-mail às escolas na data de 31-03-2010.

É importante lembrar que na perspectiva dos objetivos gerais e específicos do Proinfo Integrado, o Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h) visa oferecer subsídios teórico-metodológico-práticos para que os professores e gestores escolares possam compreender o potencial pedagógico de recursos das TIC no ensino e na aprendizagem em ambiente escolar, integrando recursos tecnológicos disponíveis e criando situações que levem os alunos à construção de conhecimento, à criatividade,
ao trabalho colaborativo e desenvolvimento de habilidades que possam promover o saber significativo dos aprendizes.

Considerando que o referido curso possui carga horária de 100 horas, sendo 64 horas à distância e 36 horas presenciais, os encontros pertinentes a orientações de conteúdos e desenvolvimento de atividades acontecerão aos sábados, com início em maio/2010.

Assim esta é mais uma oportunidade do profissional em educação ampliar seus conhecimentos, principalmente em relação a metodologia de ensino atribuída em sala de aula e o uso das tecnologias de informação e comunicação interadas e integradas às práticas pedagógicas.

Faça o download da ficha de cadastro em editais/documentos NTE e após preenchimento, encaminha-a ao e-mail ntedourados.cursos@gmail.com ou entregue na secretaria do próprio NTE, situado a Avenida Presidente Vargas, 309 – Centro – Dourados-MS.

Para maiores informações comunique-nos, via e-mail ou através dos fones: 3411-8410/8411/8412/8413.

Atenciosamente.

NTE/Dourados-MS

Inscrições abertas a partir de hoje para concurso do Detran para estudantes e professores











Campo Grande (MS) – O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS) vai realizar o concurso estadual “Educação e Segurança para o Trânsito”. O objetivo é estimular crianças, jovens e educadores para refletirem sobre o comportamento de risco dos condutores e não condutores quando estes desrespeitam as normas de trânsito, principalmente quanto à faixa de segurança.

Como nos anos anteriores, o concurso vai premiar alunos da Educação Infantil, Nível Fundamental e Nível Médio e professores pela produção de pintura, poemas, redações, histórias em quadrinhos e composição de músicas e/ou paródias que estimulem as crianças, jovens e educadores para refletir sobre o trânsito e o contexto da cidade.

As inscrições serão no período de 3 de maio a 30 de junho, nas Agências locais do Detran-MS. Os trabalhos serão analisados nas categorias municipais e estadual. Os vencedores receberão prêmios como kits esportivos, bicicletas, pen drive, máquina fotográfica, micro computador e notebooks.

O edital do concurso foi publicado no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (23 de abril), e está disponível no site www.detran.ms.gov.br no link educação.

Comunicação Detran-MS

Abertas inscrições para o Prêmio Nacional de Referência Escolar 2009











Campo Grande (MS) - As inscrições para o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar Ano Base 2009 estão abertas até o dia 15 de maio. O prêmio é um importante instrumento de mobilização e de auto-avaliação das escolas públicas brasileiras, tendo como objetivo a melhoria da gestão e da qualidade do ensino.

A premiação é promovida pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela Fundação Roberto Marinho.

O prêmio busca contribuir para que as escolas passem a incorporar uma cultura de auto-avaliação de seu processo de gestão e para destacar e disseminar as experiências de referência na área. Dessa forma, tem servido como instrumento de sensibilização, motivação e orientação para o avanço da gestão escolar, sobretudo nas questões que estabelecem a melhoria dos níveis de aproveitamento dos alunos.

“A ideia é que, ao inscrever sua escola, o diretor e toda a comunidade escolar participem de um importante e contínuo movimento nacional pela melhoria da qualidade do ensino” informa a coordenadora Estadual do prêmio, Francisca Ovando Venega dos Santos, da Coordenadoria de Gestão da Secretaria de Estado de Educação (SED). “O Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar é um estímulo à melhoria do desempenho da escola e ao sucesso da aprendizagem dos alunos, pela identificação e reconhecimento de escolas que estejam desenvolvendo práticas eficazes de gestão” finaliza.

Premiação

A primeira escola de cada Estado ou do Distrito Federal que for selecionada pelo Comitê Estadual de Avaliação recebe, além do diploma Escola Referência Nacional em Gestão Escolar, o prêmio de R$ 2.000,00 e uma coletânea de vídeos educativos. Os diretores dessas escolas são contemplados com o diploma Liderança em Gestão Escolar e recebem uma viagem de intercâmbio no Brasil ou exterior.

Entre as premiadas em cada Estado, a que for selecionada para o primeiro lugar, em nível nacional, recebe o prêmio de R$ 15.000,00, e também o diploma Destaque Brasil. A realização do prêmio, em âmbito estadual, é coordenada pela secretaria de Estado de Educação, em articulação com a Undime.

Participação das escolas

O prêmio está aberto à participação de todas as escolas do ensino regular das redes públicas estaduais, municipais, com mais de cem alunos matriculados na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e/ou ensino médio), que realizem o processo de auto-avaliação, respeitando as orientações do regulamento da premiação.

Para candidatar-se, a escola deve apresentar um dossiê contendo diversos instrumentos detalhados no Manual de Orientações do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar Ano Base 2009, para demonstrar suas práticas de gestão.

A auto-avaliação escolar deve pautar-se pelas seguintes dimensões: gestão de resultados educacionais; gestão participativa; gestão pedagógica; gestão de pessoas e gestão de serviços e recursos. Para realizar a auto-avaliação, a escola deve mobilizar seu Colegiado Escolar/APM, integrado por representantes de todos os segmentos da comunidade, de modo a que essa auto-avaliação seja realizada de forma abrangente, participativa e dinâmica.

Serviço

Em Mato Grosso do Sul, o prêmio está sob a Coordenação Estadual de Francisca Ovando Venega dos Santos , da Coordenadoria de Gestão/SUPED/SED (tel. (67) 3318-2307, 2308, 2328, 2359, 2260 - e-mail: coges@sed.ms.gov.br